quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Mais Intercâmbio

Um comentário:

  1. Tudo que faço ou medito fica sempre pela metade, querendo quero o infinito, fazendo nada é verdade... Começo por aqui, o Fernando de além mar, o Pessoa de nossa camarinha em verdes mares bravios. O mesmo poeta que falava de sua terra com a vastidão de quem fala de sua própria alma. E foi nessa vastidão que eu conheci a sua. Na vastidão de um livro recheado de memórias e lembranças de um tempo que não volta mais: a Fortaleza dos anos 80! Nesse passo, sem compasso e de acordes dissonantes fui prosseguindo na leitura de seu livro até a última página. Lendo com olhos o que se vê com o coração. Lendo com dedos e ouvidos a palavra que não estanca o mar português das minhas retinas cansadas. E bate a onda no cascalho grosso e ressoa nas pedras o som das lembranças. Do coral zoada no teatro universitário e os sons da rua. Eu estava lá! Exclamei lendo o livro. Havia um momento em que luzes acendiam na lateral do teatro, semáforos, sinais de trânsito, atenção, pare! E lá se vão mais de quinze anos... Ganhei seu livro de presente, uma grande amiga, qualquer dia desses você fica sabendo quem é. Grato pela leitura saborosa, um belo relato de música, sons e vivências. Abraços, Veleiro.

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