O Moço Universitário e o Flanelinha

Vinham os dois por vias públicas: a universidade e a rua. Vinham com pressa em sonhos e fome e, de tão apressados, esbarram-se. Discutiram. O Moço fez alarde. Publicou manifesto na Internet. O flanelinha nem tomou conhecimento de tais protestos. Dizem que é da natureza dos famintos não tomar conhecimento.

Nessa história cotidiana as vias são públicas e interditadas.

O Estético e a Vida

(CORAL DA UFC - ENSAIO DE ABRAÇOS)

Há quem pense que professores não ensinam arte. Hä quem pense que a Arte não é algo que possa ser ensinado.
Mas, pensemos: Como nos tornamos artistas?
A vida nos constrói ao nos oferecer possibilidades de mergulho nos recônditos impulsos vivos de nossos desejos. Assim, ter oportunidade para mergulhar no universo estético pode desencadear a descoberta de nossas próprias possibilidades de expressão.
Todo artista forma! Um músico ao fazer música, toca a alma de quem o escuta, de quem com ele compartilha a música, e multiplica a própria música e o desejo de fazer/vivê-la.
Um educador que apresenta a seus estudantes obras musicais, obras plásticas, cinematográficas, tetarais: sentidos multiplos para o fenômeno da vida, leva seus estudante a pensar e sentir. Sentindo e Pensando temos possibilidades de escolha: QUE ARTÍSTA QUERO SER?

Sei que não almejo ser o artista que guarda para si, que não multiplica, a volúpia do estético. Sei que não quero ser o artista que só tem como interlocutores outros "artistas", que se fecham em círculos e afogam-se em mágoas mútuas.

Eu desejo o encontro e, assim, Busco a Arte no Democrático Sonho/Espaço Educação

Em 19/set/2009